Editoração de Edna Merola - "Do que você gosta?" - Azaleia, Edna, Eduardo, Gilberto, Taís, Tatalo, Rosilene
![]() |
Acervo Merola |
![]() |
Acervo Merola |
Gosto (Rosilene)
de tomar café, (Edu)
Gosto
também de quiabo, jaca e jiló. (Gilberto)
Ah, também gosto de melancia e
sorvete de morango. (Edu)
Atinge as
profundezas com leveza. (Tatalo)
Gosto de ler, de praia, de café,
da voz da minha mulher... (Edu)
Gosto de
dormir com as galinhas e acordar com os galos. (Gilberto)
De ver o sol
nascer e se deitar. (Tais)
Da ilusão
do amanhã (Rosilene)
a seme(ar)realiz-ações (Rosilene)
Eu gosto do
seu rosto ao vento exposto ao ar. (Tatalo)
Gosto de um
gostar (Edna)
Que
impregna o ar (Edna)
Seus olhos
semicerrados lhe impingem um ar de seriedade. (Tatalo)
Venho por
trás e a abraço. (Tatalo)
Afago seu
dorso com meus lábios (Tatalo)
E procuro
pelo seu ponto focal no ar. (Tatalo)
Sem iludir
você (Edna)
Em uma
t(ar)de de verão. (Rosilene)
Rumo a
pessoas, (Edna)
Afetivamente.
(Edna)
E gosto de
vocês. (Gilberto)
Gosto do
cheiro da chuva (Rosilene)
Definitivamente. (Edna)
Gosto. (Edna)
Gosto de
livros (Edna)
Gosto
(Rosilene)
De ler um
bom livro, (Azaléa)
De um jeito
professoral (Edna)
Que afaga a
escrita (Edna)
Gosto
(Rosilene)
Do
folhe(ar) da imagin-ação (Rosilene)
Do
despert(ar) da cri-ação (Rosilene)
Hum... Gosto de praia, (Edu)
Gosto do
barulho do mar. (Tais)
da melodia em moviment-ação
(Rosilene)
a distribu(ir) ondul-ações.(Rosilene)
Gosto de
escutar (Azaléa)
histórias,
músicas (azaléa)
Ouvir
música, (Tais)
Gosto de
ouvir pessoas, (Tais)
Gosto de ouvir a Dona Irene
lendo. (Edu)
De vez em quando, me perco no
doce timbre da sua voz. (Edu)
Gosto de
rever amigos (Azaléa)
Lá está
você respirando levemente. (Tatalo)
Estar entre
amigos, (Tais)
Vejo na
cena a respiração profunda e a tranquilidade. (Tatalo)
Sem
satisfações a dar. (Tatalo)
Conversar,
(Tais)
Dançar...
(Tais)
De sorrir e
as vezes chorar, (Tais)
Gosto de
receber a Lua e o Sol a cada segundo. (Gilberto)
De ser
grata (Azaléa)
a
Deus (Azaléa)
e aos meus
ancestrais. (Azaléa)
Gosto
de saber que tudo é finito, pois me dá a noção maior de tudo que vivemos em
paz. (Gilberto)
Retórica
artística confessa (Edna)
Sem satisfações a dar. (Tatalo)
Azaleia ou Soulea (Léa Palmira e Silva) é manezinha (nasceu na capital de SC). Em 2013, participou do concurso de Narrativas e Poesias do Sindprevs/SC e, em 2018, do Concurso Literário da Academia Criciumense de letras -ACL.
Fez o curso de Contadores de Histórias no Neti, em 2001, Oficina de Teatro da terceira idade do Neti -UFSC . E Oficina de Escrita Criativa com a Professora Edna no Neti/UFSC.
Foi integrante da ABCH de 2015 a 2023 . E da ACONTHIF desde 2001. Participa do Projeto anti-racista Retintas 1 e 2 com poemas.
Antonio Carlos (Tatalo) Fernandes
Professor titular convidado da COPPE/UFRJ de engenharia naval e oceânica. Foi membro do GTP (Grupo Teatral Politécnico da USP). No Rio, fez curso de dança de salão com Jaime Aroxa e de declamador de poesia com Elisa Lucinda. Participa da Tertúlia Poética e dos curso de Claudio Carvalho. Participa do livro publicado “Ninguém Escreve por Mim” organizado pelo último e editado por Cassiano Silveira.
Edna Merola
Paulistana, desenvolveu pesquisa sobre Psicodrama e suas aplicações em oficinas de escrita criativa, parcialmente publicadas em Aquecendo a produção na sala de aula (Nativa, 2001). É autora de A volta do Contador de Histórias ( Nova Letra, 2011), No Ano do dragão ( Postmix, 2012), As Marias de San Gennaro (Insular, 2019), O Setênio (Tão Livros, 2024).
Eduardo Martínez (Edu)
Carioca, bacharel em Jornalismo, Medicina Veterinária e Engenharia Agronômica. É autor de quatro livros (Despido de ilusões, Meu melhor amigo e eu, Raquel, e o recente Contos e crônicas por um autor muito velho; além de dezenas de coletâneas. Escreve diariamente para o site de notícias Notibras.
Gilberto Motta
Circense, jornalista, professor-mestre e aprendiz da vida. Rodou mundos e hoje escreve em paz em um chalé na Guarda do Embaú SC.
Taís Palhares
Paulistana, participou do Ateliê de Escrita da Biblioteca do CIC - Floripa, SC - em 2019. É leitora de ficção que sabe o que quer. Participou do Café Literário com os títulos: Daqueles tempos distantes como "Baby, eu sei que é assim" e "Do interior para a senzala da cidade... e um bebê do patrão".
Rosilene Souza
Mineira, desenvolve pesquisa nas linguagens artísticas: colagem, escrita criativa, fotografia e deficiência visual. Investiga o excesso de imagens e escritas consumidas e produzidas na sociedade. Participa de exposições, feiras e mostras de Arte. Tem trabalhos artísticos e literários publicados em revistas, livros (coletâneas "Do corpo ao corpus, organização Edna Merola, 2022", "Ninguém escreve por mim, organização Claudio Carvalho, 2024"; catálogos e blogs. Contos e ilustrações publicados pelo Café Literário no Notibras (2025).
Comentários
Postar um comentário